A diversidade humana é uma coisa fantástica, não é mesmo? Às vezes cruzo por uns tipos na rua que são caricaturas ambulantes. É fantástico... tem gente esquisita, gente exótica, gente feia demais, gente bonita demais, gente gorda, gente magérrima, gente alta e magra, gente alta e forte, gente baixa e magra, gente baixa e gorda, enfim, gente de todos os tipos, que às vezes se tornam ainda mais curiosas por conta das roupas que usam, do jeito como andam e da maneira como falam. Eu queria ter tempo e subsídios pra sair fotografando estes rostos mais marcantes e um dia fazer uma exposição. Não é a idéia mais original do mundo, eu sei, mas não quero inventar a roda, só gostaria de registrar o que me chama atenção em meio à fauna humana. No final das contas é isso que se espera dos artistas, não é? Um mostra do mundo que eles enxergam.
Talvez um dia... Por enquanto fico apenas no desenho.
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
Faces
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
Tenho pensado...
Não sou do tipo que repassa e-mails, mesmo os que acho importantes. Por duas razões: sei que as pessoas podem estar interessadas, no momento, em coisas muito distintas daquilo que me pareceu tão legal ou pertinente. E também, e principalmente, porque não sei como encaminhar email pra todos os meus contatos - ou, melhor, pros contatos que eu julgo que se interessariam pelo conteúdo da mensagem.
Mas também não sou do tipo que se chateia em receber este tipo de coisa. Algumas acho bem interessantes. Claro, meu email tá lá na lista do sujeito (ou da sujeita) que me mandou, aberto, visível pra todo o resto da lista, que por sua vez vai encaminhar pra um outro monte de gente e isso não é legal (a pasta de spans do meu Gmail que o diga), mas como o Google inventou esta filtragem automática, já não me incomodo tanto. Em outros tempos sim. Já tive que abandonar uma conta por causa da enxurrada diária de mensagens indesejadas.
Buenas, um dos tipos mais frequentes de emails que recebo são os de alerta ecológico. É com um pouco de constrangimento que confesso, mas pra esses geralmente não dou a mínima. Eu sei que a coisa tá degringolando, eu sei que estamos botando o planeta a perder, eu sei que é preciso fazer alguma coisa, mas olha... todas essas questões me parecem complexas e principalmente grandes demais. Sou dominado por um sentimento de impotência do tamanho da internet. Faço a minha parte, mas sinto - a despeito de alguma filosofia oriental - o quão pouco significativo isso é. A minha revolução pessoal não vai salvar o mundo. Eu separo meu lixo orgânico do seco, eu economizo luz (minha conta nunca passa de R$ 20,00) e água (meu banho não dura mais que cinco minutos - e sim, fico bem limpinho, seus faladores). Faz mais ou menos 13 anos que não como carne - o que, me parece, tem algum valor ecológico. Agora tô tentando me lembrar de levar uma sacola de pano cada vez que vou ao Super. Ah! se depender exclusivamente de mim, nunca mais terei um carro. Mas é isso... faço o que posso enquanto o resto da galera tá torrando o planeta. E a coisa, parece, tá tão foda que dia desses eu percebi, estupefato, que não ligo mais. Acho que vou morrer do jeito que estou, respeitando um certo código de ética que se aplica às pessoas e ao mundo, mas esse mundo tá indo pras cucuias e eu realmente não me importo. Claro, se me importasse seria Gandhi, Jesus Cristo... acabaria morrendo na tentativa de ajeitar tudo, por que querer salvar o próximo não permite concessões nem meias-coragens... é preciso ir até o fim.
Portanto, amiguinhos, considero passinhos de formiga - formiguinha na sua minúscula revolução pessoal - a divulgação destes dois links a seguir.
http://www.unichem.com.br/videos.php
Este vídeo (da imagem lá de cima) é muito simples e didático. É o tipo de coisa que serve basicamente para repassarmos aos nossos filhos e amigos próximos ou que motiva indiferenças como esta da qual sofro. Espero que a maioria opte pela primeira possibilidade.
http://www.rsurgente.net/2009/01/o-dia-da-ultrapassagem-da-terra.html
Este link remete ao blog do meu amigo Marco Weisheimer, um cara que escreve principalmente sobre política. Nestes nossos tempos, mais do que nunca, política e ecologia são coisas indissociáveis, portanto, nada mais pertinente. Se alguém até agora ignorava isso, o vídeo aí de cima foi elucidativo, espero.
Reproduzo um pequeno trecho do texto que está no RS Urgente:
"...em 23 de setembro de 2008, ocorreu o chamado Earth Overshoot Day , "o dia da ultrapassagem da Terra". Institutos que acompanham sistematicamente o estado da Terra anunciaram: a partir deste dia o consumo da humanidade ultrapassou em 40% a capacidade de suporte e regeneração do planeta. Traduzindo: estamos consumindo um planeta inteiro e mais 40% dele que não existe."
Buenas... o quadro é aterrador. Não sei como encerrar este post. Dizer que espero que as coisas mudem? Bom, eu queria... mas não acredito mesmo que isso venha a acontecer.