Fiz um desenho do Batman. Porra, é foda fazer um desenho legal. Dá muito trabalho. Não sei como esses caras conseguem produzir páginas e mais páginas com cenários e detalhes mil. Eu, pra fazer um desenho simplinho como este aí de cima, demoro uma semana. Buenas... mas tá aí o danado. Grande Batman! O Batman da Piada Mortal, do Asilo Arkham, do Cavaleiro das Trevas... é sem dúvida o personagem mais bem explorado psicologicamente dos quadrinhos. O Batman que derrotou o Super-Homem, o Batman que é o super-homem. Sobreviveu ao Adam West e ao Michael Keaton... não é pra qualquer um. Merece um desenhozinho do Telminho.
sábado, 30 de janeiro de 2010
Momento II
Eu tinha 14 pra 15 anos quando comecei a trabalhar no O Timoneiro, um jornal semanário que à época era o mais conceituado de Canoas. Lá conheci, entre outras pessoas legais, o Seu Tonito (mestre) e o Leandro (grande amigo até hoje). Graças à bondade do Seu Tonito e ao incentivo do Leandro comecei a publicar no jornal uma tirinha. Eram desenhos muito, muito toscos. As ideias então, nem se fala. Não, não são estas aí de cima. Quem me dera eu desenhasse assim naqueles tempos. Estas tiras aí achei lá nos arquivos do jornal. São de um dos muitos desenhistas que passaram pelo semanário. Achei sensacionais. Como um cara pode deixar originais assim pra trás? perguntei pra mim mesmo. Eu guardava (e ainda guardo) qualquer rabisco que fizesse. Buenas, se você é o Rogério, autor destes desenhos, saiba que seus originais estão comigo. Se quiser, venha pegá-los. Você ainda está vivo? De 86 até agora são... 24 anos... Putz! Se você ainda está na ativa, deve estar desenhando muito.
Momento III
Santa coisa estrambótica, Bob Kane! Por essa você não esperava, hein?!!! Caracas, pior que isto só mesmo aquele seriado com o Adam West e o Burt Ward, nos anos sessenta.
domingo, 24 de janeiro de 2010
Vi Shows (Hanói-Hanói)
Bah, eu gostava desta música. Onde andam esses caras? Procurando a letra no Google descobri que é uma versão de uma música do Lou Reed. Vicious Circle... tem um link lá embaixo caso alguém queira ouvir a original. Da versão brasileira, infelizmente, não achei um áudio.
Vi shows
De gente tão drogada
Virando a madrugada
Atrás de pó e de amor
Eu vi shows de bêbados hilários
Gastando seus salários
Afim de um pouco de amor
A noite selvagens atacam nas ruas
Delícias prometem atrações fatais
Ouvi papos de otário, bancando o bonzão
Gatas voodoo cheias de razão
Bebidas baratas, bancando paixão
Juro que eu vi shows
De gente milionária
Com drogas importadas
Cheias de fome e amor
Vi shows
De gente fissurada
Caindo na cilada
Dos viciados do amor
Ma é que eu juro
Eu vi shows
sábado, 23 de janeiro de 2010
Resolvi mudar este texto. Achei muito besta aquilo que escrevi antes. Quem quiser usar e gostar do Twitter, que faça. Acho o Twitter meio idiota, mas muitas pessoas que usam não são. Também acho futebol uma coisa estúpida, mas conheço uma caralhada de gente inteligente e legal que gosta. Não gosto de cigarro, tem horas que gostaria de ser onipotente e banir da face do planeta, instantaneamente, todos os fumantes que obrigam os outros a compartilhar passivamente do seu vício. Mas... sim, conheço gente legal que fuma (tu não é um deles, Emerson).
Buenas, o neandertal aqui não vai ler um livro, re, re, re... Tô numa fase de quadrinhos novamente. Tem coisas sensacionais sendo publicadas (alguém já ouviu falar de Y, o Último Homem, ou de Os Leões da Bagdá? Brian Vaughan, guardem este nome). O legal é que tem muitos brasileiros escrevendo e desenhando coisas boas. É um boom do mercado da nona arte. Quando uma editora grande como a Companhia das Letras cria um selo só pra publicação de quadrinhos é por que alguma coisa está acontecendo, pode escrever (no Twitter, se quiser).
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
Bonito, hein?!!!
Existe um site que publica desenhos de Mickeys feios. Parece que houve um concurso uma vez, mas o pessoal gostou da ideia e continuou produzindo versões não muito "fofinhas" do famoso camundongo. Achei a coisa divertida e resolvi fazer a minha versão trash do Mickey. Tô sem scanner, por isso tenho usado uma máquina fotográfica pra passar meus desenhos pro computador e depois colori-los. Não fica muito bom, mas dá pro gasto. Foi o que fiz com este desenho. Tudo isso pra dizer: perdoem se não consegui deixar mais bonito o meu Mickey Feio.
sábado, 16 de janeiro de 2010
Allan Sieber
Na Feira do Livro de Canoas, conversei com o Allan Sieber. Comprei o seu livro de cartuns "Assim Rasteja a Humanidade". O cara é mestre do humor, tem sacadas sensacionais lá. Tava relendo o livro dia destes e me deu vontade de fazer um cartum. Plágio descarado. Reproduzi o desenho da capa do livro - mudei um pouco aqui e ali, mas até as cores são as mesmas. A piada é diferente, mas todo mundo vai saber quem é o pai da criança.
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
Leituras
De uns tempos pra cá, venho lendo dois, às vezes três livros ao mesmo tempo. Descobri que assim leio mais. Ao contrário de alguns amigos, que lêem um livro numa sentada ou em poucos dias, eu demorava muito pra acabar uma leitura. Lia uma média de dez páginas por dia - quando lia, porque às vezes passo dias sem pegar um livro. Raríssimos foram os momentos em que encetei uma leitura e devorei mais de 40 páginas (destes, lembro "O Ensaio da Paixão", do Cristóvão Tezza, que nem era tão bom assim). Muitas leituras me cansam. Mas lendo mais de um livro ao mesmo tempo a coisa rende. Canso de um, pego outro. Canso do outro, pego um outro ainda.
Pois bem, meus três últimos livros foram estes aí de cima. Sempre quis comentar minhas leituras, mas quando penso em tudo o que já li, e no quanto seria cansativo escrever sobre isso, logo desisto. Buenas, agora tô parado em casa (tocando uma história em quadrinhos) e com mais ânimo pra este tipo de coisa. Quero fazer comentários bem simples, sem pretensões muito intelectuais e principalmente sem afetações. A minha esperança é encontrar gente que leu os mesmos livros e trocar umas ideias. Sou um cara bem limitado, muitas coisas me escapam...
Ããããhhh... é incrível, mas eu comecei a escrever e me deu um desânimo sem tamanho. Esse lance de ficar escrevendo sobre leituras é muito sacal. Vou resumir em poucas palavras os livros, ok?
Morte Acidental de um Anarquista - Dario Fo - Lindo, sensacional, engraçadíssimo, crítico, inteligente, bem escrito... não deixem de ler por nada deste mundo!
O Ninho da Serpente - Pedro Juan Gutiérrez - interessante às vezes, mas narcisista, egocêntrico demais. O livro é assumidamente autobiográfico. Fico imaginando que grande mala sem alça deve ser esse Pedro Juan.
O Caminho de Los Angeles - John Fante - Imbecil, debilóide, péssimo, péssimo. É um livro póstumo. O cara deveria ter queimado os originais antes de morrer. Não percam o tempo que eu perdi lendo esta coisa. Ou percam, e de repente me digam se fui eu que não entendi direito a proposta.
Livros, livros, livros... tanta coisa boa, tanta coisa ruim.