Caros amigos que visitam este blog, queiram desculpar a falta de atualização. Tô há quase um mês amargando um crise de sinusite que me derrubou pra valer. A última vez que tive isso, foi lá pelos meus 8 anos de idade e nunca foi tão forte. Agora tenho ficado de molho cercado por uma batelada de antibióticos. Pra ajudar, meu computador deu pau dia destes. Tô muito orgulhoso porque arrumei o bicho sozinho, e jamais tive talento pra estas coisas. Na verdade foi só uma troca de fonte, mas vejam bem, até então eu sequer imaginava o que era isso. Enfim... tudo se pode aprender... desde tricô (como fazia o Heidegger) até o funcionamento de um acelerador de partículas que cria mini big-bangs. O lance é ter saco pra isso. E a disposição de abrir mão de todas as outras coisas que você gostaria de fazer. Uma das contingências que mais me incomoda na nossa curta vidinha é a sensação de impotência e essa encruzilhada a que chegamos quando tratamos de conhecimento. Já citei várias vezes uma frase do Bernard Shaw que gosto muito: "um especialista é um sujeito que sabe cada vez mais sobre cada vez menos, até que chega um momento em que sabe tudo sobre coisa alguma". E ontem comprei um livro do Edgar Morin (pra vender) intitulado "A Cabeça Bem-feita". O livro propõe "repensar a reforma, reformar o pensamento". Educação é o tema. Dentre vários trechos em epígrafe, vou de reproduzir o do prefácio: "Gostaria tanto de perseverar em minha educação puramente humana, mas o saber não nos torna melhores nem mais felizes. Sim! Se fôssemos capazes de compreeender a coerência de todas as coisas! Mas o início e o fim de toda ciência não estão envoltos em obscuridade? Ou devo empregar todas estas faculdades, estas forças, esta vida inteira, para conhecer tal espécie de inseto, para saber classificar uma determinada planta na série dos reinos?". Eu nem sei qual é a solução apontada pelo Morin, tampouco a do Shaw, mas a mim parece que dar conta do mundo permanece uma impossibilidade. Se a gente lê uns monstros de cérebro prodigioso como o Borges ou o Otto Maria Carpeaux, por exemplo, chega a alimentar uma crença na onipotência do homem, mas eles não sabiam o que Einstein sabia, não pintavam como Velázquez, não compunham como Bach, não saberiam fazer uma cirurgia de transplante de rosto e certamente não conseguiriam dar um salto mortal no meio da calçada, como qualquer capoeirista mais ágil sabe fazer. Sempre achei que, pra transitar pelo mundo, o sujeito deveria ser capaz de travar proveitosos debates num seminário de Filosofia e conseguir defender a namorada do ataque de um bando de pit-boys lutadores de jiu-jitsu. Como se pode ver, vou morrer frustrado.
Buenas... voltando ao blog. Não ando desenhando muito, mas tenho anotadas várias ideias para umas tirinhas que penso em produzir. De certo modo é uma tentativa de me focar em alguma coisa. Alguma coisa que dê retorno financeiro também, pois pretendo vendê-las pra algum jornal. Depois que essa PORRA de sinusite passar, vou dar um pau na máquina e concluí-las bonitinho. Acho que não vou botar neste blog. Vou criar outro. Por enquanto gostaria de deixar uns links de uns caras que venho lendo nos últimos tempos. É o que tenho visto de melhor em termos de humor em quadrinhos. Sugiro, aos que não conhecem, que visitem. Tem coisas bem boas aí:
http://talktohimselfshow.zip.net/
http://malvados.com.br/
http://wagnerebeethoven.apostos.com/
http://rafaelcamposrocha.blogspot.com/
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Convalescendo...
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2 comentários:
Visitante 11111 - buenas, ia dizer algo mas melhor sair fazer uma fezinha no jogo do bixo.
Jorge
Nome do arquivo: Amor Estranho Amor
Descrição do arquivo: Xuxa nua e tranza, mas tem mulheres mais gostosas peladas também. FILME COMPLETO
Tamanho do arquivo: 692.63 MB
http://www.megaupload.com/?d=K2BYILTI
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