2011. O primeiro ano da segunda década do vigésimo primeiro século do calendário gregoriano. O ano em que farei 40. De acordo com os crentes do calendário maia, o penúltimo ano da humanidade (talvez apenas tal qual a conhecemos). Espero que sim. Acho que tá na hora de uma grande convulsão planetária. Uma grande, única, não estas que acontecem o tempo todo aqui e acolá e que vão comendo o planeta como um câncer. Uma convulsão pra mudar paradigmas universais. Uma mudança que ponha fim à estupidez e ao obscurantismo. Oxalá.
Algumas pessoas fazem planos para o ano que começa. Eu não. Acho que nunca fiz. Sou um cara chato, de hábitos fixos (deve ser por isso que sou quase um quarentão e ainda não me casei), portanto, sei que em 2011 vou continuar:
- não fazendo parte de Twitter, Facebook, Orkut, MySpace, Deviant art, etc, etc, etc...;
- reclamando do trabalho, proferindo meu discurso contra esta coisa antinatural e desumanizadora (mas trabalhando com alguma competência pra garantir o dinheirinho do fim do mês);
- catando livros nos sebos sem noção que conheço em Porto Alegre para revendê-los pelo preço que valem no Estante Virtual (sinto prazer em fazer isso, devo ser meio doente);
- esperando lampejos de inspiração (cada vez mais raros) e disposição para postar alguma coisa neste blog;
- não tomando nenhum medicamento pra atenuar as ferozes crises de depressão que me acometem;
- não comendo carne (como faço já há 15 anos);
- reclamando dos malditos fumantes;
- reclamando, na verdade, de quase tudo (carros, gente mal educada, televisão, poluição, consumismo, música ruim, cachorros em apartamentos, pessoas afetadas, burrice, ar-condicionado, mulheres que não querem dar pra mim, o salto no escuro chamado “fé”, clientes obtusos, gastrite, alergias, falta de dinheiro, não ganhar na mega-sena, a falta de sentido de tudo, etc);
- querendo ver as crianças da minha família e não querendo ver os adultos da mesma família (à exceção do meu irmão do meio (os outros não tentam melhorar - como de resto, a maioria das pessoas));
- dizendo pras gentes: leiam mais e melhor (não vale literatura espírita, não vale auto-ajuda, não vale livros religiosos, não vale Best-sellers, não vale esoterismo barato, não vale romances cor-de-rosa, não vale livros técnicos, não vale ler por obrigação);
- me achando idiota e ao mesmo tempo um dos poucos caras que “enxerga” as coisas;
- esperando ver o céu se abrir e, entre “nuvens de mil megatons”, surgir a verdade.
Buenas... vai ser um longo ano.
2 comentários:
Ai, que chaaaaaaato, Mario Telmo...
Bjs,
Ray
Guerreiro,
Boas noticias. A mudanca de paradigma ta encomendada, o revendedor ja confirmou que tem em estoque e deve ir para o correio muito em breve. Fica de olho no carteiro, amigao. Fica de olho!
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