quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Os livros que li

Fiz uma coisa que há muito tempo vinha planejando: uma lista de todos os livros que li. Todos os que consegui lembrar, pelo menos. Me puxei na empreitada, mas é bem possível que tenha esquecido algum. Além disso, excluí da lista as leituras da infância e adolescência (que não foram tantas, mas incluem vários Monteiro Lobato, um Daniel Defoe e talvez uma dezena de outros menos conhecidos).
Minha relação mais “séria” com a literatura começou lá pelos 25. Bastante influenciado por um amigo leitor voraz, decidi montar uma pequena biblioteca. Corri pra Feira do Livro que estava acontecendo a duas quadras do meu apê e arrebatei um “Admirável Mundo Novo”. Huxley foi o primeiro dos muitos caras fodásticos (digo caras porque a lista é composta predominantemente por homens) que, mês a mês, fui trazendo pra dentro de casa. No início, minhas leituras eram ditadas pelo acaso. O que me caísse nas mãos, eu encarava. Por conta disso se verá nesta lista alguns títulos um tanto obscuros. Fui estabelecendo critérios mais rígidos à medida que tive mais informações pra cruzar, quando pude definir referências e gostos.
Mas não foram apenas critérios de ordem intelectual que me fizeram abandonar muitos livros logo de início ou lá pela metade. Em algum momento nestes 15 anos de páginas e páginas decidi (talvez porque o Borges me respaldava) que minhas leituras tinham de ser prazerosas. Livro chato, não. Claro, chato ou não chato é sempre uma questão muito pessoal. O próprio Huxley, que citei lá em cima, é hoje um autor que não encaro nem a pau. Tô procurando outras coisas (a bem da verdade, não sei o que, mas sei que não é o “Sir”, entre vários outros). Então tenho na estante um monte de livros pelos quais já não me interesso e livros pelos quais “ainda” não me interesso. Alguns estão lá por respeito nostálgico, vaidade leitora ou porque esperam um potencial comprador da Estante Virtual (site onde vendo livros), outros porque não são fáceis, livros que já tentei ler e não rolou, mas que ficam me espreitando em eterno gesto de desafio.
Reconheço que tenho limitações intelectuais. Os escritores que não consigo ler são exatamente alguns dos nomes mais enaltecidos pela crítica e/ou história da literatura. Talvez um dia eu chegue lá. O fato é que, por enquanto, esta lista de “leitor vaidoso” depõe contra mim. A vaidade não se justifica, faltam coisas fundamentais nesse arrolamento. Clássicos, por exemplo. Não me ajudou muito a leitura de “Porque Ler os Clássicos”, do Calvino. Continuo protelando a ficção de Cervantes e companhia para uma velhice sem maiores distrações e sem um Bukowski, por exemplo, oferecendo prazer mais imediato.
Outro pecado mortal da lista é a flagrante ausência de autores brasileiros consagrados. Não se verá aqui um Graciliano Ramos, um Euclides da Cunha, um Guimarães Rosa, uma Rachel de Queiroz... Buenas, é com vergonha que assumo essa falha. Tentei ler todos eles, mas nunca foram prazerosos pra mim (se alguém me provar que as primeiras páginas de Os Sertões são excitantes, eu juro que revejo todos os meus conceitos). Pra me redimir um pouco, quero dizer que considero o Machado de Assis (da segunda fase) um monstro sagrado, um dos maiores entre os “escritores maiores”. Verdadeiro gênio. Reconheço o valor dos supracitados e de um Gregório de Matos, de um José Lins do Rego, de um Castro Alves, etc, mas havia tanta coisa pra ler nestes anos de formação... O Dostoiévski, por exemplo, deve ter botado pra escanteio mais da metade dos autores brasileiros que eu poderia e/ou deveria ter lido.
Outra coisa que não se verá muito nesta lista são livros teóricos. Apesar de eu ter iniciado uma faculdade de filosofia (e acho que também por causa disso), o mundo das ideias expostas em caudalosos e inextricáveis textos teóricos não me atrai. A leitura pra mim é fundamentalmente lúdica. Sou atávico neste aspecto (como a maioria das pessoas): gosto de ouvir/ler histórias. E não obstante, se aprende filosofia assim também. Seria ótimo sair falando com desenvoltura sobre o que escreveu Foucault, o que pensava Deleuze, o porquê das duas filosofias de Wittgenstein, o pessimismo em Schopenhauer e Cioran, o pós-moderno de Lyotard, etc, etc, etc. Mas, amigos, esse campo das ideias propriamente ditas é um negócio que não tem fim. Os caras vão ficar discutindo pra sempre. Conheci gente boa nisso, mas observei que estas pessoas conheciam pouco de literatura ficcional. Então o que quero dizer é: destrinchar filósofos, linguistas, sociólogos, físicos, psicanalistas, críticos vários e exegetas toma muito tempo e cria um tipo específico de leitor, um leitor meio frio, me parece.  Duvido que alguém se deleite mais com a Metafísica do Aristóteles do que com “o último do Philip Roth”.
Por último, pra encerrar o mea culpa (a minha quase total falta de interesse por poesia nem vou comentar), vamos aos números. Em quinze anos de leituras, 320 livros. Putz, que vergonha!!! Eu jurava que tinha lido a Biblioteca de Babel. Isso dá pouco mais que um livro e meio por mês. Poderia alegar em minha defesa que reli algumas obras, mas a verdade é que foram poucas (sou do tipo que se angustia por estar relendo quando tem tanta coisa ainda por ser descoberta). Também poderia dizer que foram muitos os livros que encetei uma leitura e abandonei. Isso explicaria um pouco de tanto tempo gasto com a coisa, mas não diminuiria minha frustração. O que vale a pena mencionar são as inúmeras leituras esparsas de trechos de livros. Uma coletânea de autores ingleses aqui, uma antologia de contos policiais ali, uma entrevista com filósofos e escritores mais adiante, uma que outra pequena biografia, crônicas e, vejam só, até poesias. Pronto, ganhei mais algumas páginas. E tem os quadrinhos... mas esses pertencem a uma outra categoria (muito embora algumas obras sejam literatura de primeira). Esses sim, comporiam uma lista com mais de 500 volumes. Claro, é um tipo de leitura bem mais fácil e divertida. Muitos títulos que não constam nesta minha lista, conheci em quadrinhos: Hamlet, A Queda da Casa de Usher, A Letra Escarlate, Moby Dick, As Aventuras de Tom Sawyer, A Ilha do Dr. Moreau, O Morro dos Ventos Uivantes, etc. Como sou desenhista, sempre gostei muito da nona arte. Mesmo os execráveis quadrinhos de heróis, que consumi à exaustão na adolescência, desempenharam um papel importante na minha relação com a leitura.

Então é isso, eis aí uma lista (organizada por nacionalidade) bem menor do que eu gostaria, com poucos clássicos universais e brasileiros, com pouca poesia, com ausências imperdoáveis de autores contemporâneos daqui e de fora e com alguns títulos que bem poderiam ser esquecidos (fazer o que? Eu era um leitor em formação). E pra que ela serve? Putz... boa pergunta. Eu poderia dizer que serve pra identificar gente amiga, gente com gostos literários parecidos. Não seria uma mentira, mas o fato é que este é um blog confessional e as leituras de um sujeito são das poucas coisas confessáveis que disfarçam um pouco este tipo de narcisismo. Touché! 

Ernest Hemingway
Adeus às Armas
O Sol Também se Levanta
O Velho e o Mar

Philip Roth
Goodbye, Columbus!
Complexo de Portnoy
O Professor de Desejo
Diário de uma Ilusão
Lição de Anatomia
Mentiras
Operação Shylock
Pastoral Americana
Animal Agonizante
A Marca Humana

Jack London
Caninos Brancos
O Chamado da Selva
Vento do Norte
Os Melhores Contos de Jack London
De Vagões e Vagabundos
O Lobo do Mar
Antes de Adão
O Andarilho das Estrelas
História de Um Soldado

Raymond Chandler
A Ingênua Perigosa (Portugal)
Janela Alta (Portugal)
O Longo Adeus
Adeus, Minha Adorada!
A Dama do Lago
O Sono Eterno
Para Sempre ou Nunca Mais
Amor e Morte em Poodle Springs (com Robert Parker)
A Simples Arte de Matar

Dashiell Hammett
A Chave de Vidro
Continental O.P.
Maldição em Família
Mulher no Escuro
O Falcão Maltês
A Ceia dos Acusados

Arthur Miller
Morte de um Caixeiro-viajante (Portugal)

Henry Miller
Trópico de Câncer

Thomas Pynchon
O Leilão do Lote 49

Ray Bradbury
Fahrenheit 451
Morte é Uma Transação Solitária

William Burroughs/Allen Ginsberg
Cartas do Yage

J. D. Salinger
O Apanhador no Campo Centeio

Joe Coleman
Sangue Ruim

Oliver Sacks
Alucinações Musicais

John Fante
Sonhos de Bunker Hill
Pergunte ao Pó
O Caminho de Los Angeles

Charles Bukowski
Cartas na Rua
Fabulário Geral do Delírio Cotidiano
Crônica de um Amor Louco
Hollywood
Misto Quente
Factotum
Numa Fria
Pulp!
Mulheres
Notas de um Velho Safado
O Capitão Saiu Para o Almoço
e os Marinheiros Tomaram Conta do Navio

Philip K. Dick
O Homem do Castelo Alto

Paul Auster
Trilogia de Nova York
Timbuktu
Viagens no Escriptorium
O Inventor da Solidão

Rex Stout
A Confraria do Medo
Serpente

Edgar Alan Poe
Estórias Extraordinárias

Truman Capote
Bonequinha de Luxo

William Faulkner
Santuário
Palmeiras Selvagens

Cormac McCarthy
A Estrada

Chuck Pahlaniuk
Monstros Invisíveis

H. P. Lovecraft
O Caso de Charles Dexter Ward

Michael Cunningham
As Horas

Sam Shepard
Cruzando o Paraíso
Grande Sonho do Céu

Raymond Carver
Short Cuts

Robert Coover
Espancando a Empregada

Woody Allen
Cuca Fundida

Isaac B. Singer
Um Amigo de Kafka

Noam Chomsky
O que o Tio Sam Realmente Quer?

Jack London, Stephen Crane, Rudyard Kipling
A História Mais Bela do Mundo – Três Contos do Mar

Howard Sounes
Charles Bukowski – Vida e Loucuras de um Velho Safado

Leo Huberman
História da Riqueza do Homem

Emmett Murphy
História dos Grandes Bordéis do Mundo

Bob Black
Groucho-Marxismo

Manifesto Contra o Trabalho
Grupo Krisis

Paul Strathern
Bertrand Russell em 90 Minutos
Aristóteles em 90 Minutos
Wittgenstein em 90 Minutos
Einstein em 90 Minutos

Peter Benchley
Tubarão

Aldous Huxley
Admirável Mundo Novo
Contraponto
A Ilha
As Portas da Percepção/Céu e Inferno

William Golding
O Senhor das Moscas

Joseph Conrad
O Coração das Trevas

Bertrand Russell
Elogio ao Ócio

George Orwell
1984
A Revolução dos Bichos
Na Pior em Paris e em Londres

James Joyce
Retrato do Artista Quando Jovem
Dublinenses

Samuel Beckett
Final de Partida

Oscar Wilde
Aforismos
O Fantasma de Canterville

Shakespeare
Otelo
Macbeth

G. K. Chesterton
O Homem que foi Quinta-Feira
O Homem Invisível
A Sabedoria do Padre Brown

Charles Dickens
Oliver Twist
Retratos Ingleses

Conan Doyle
A Companhia Branca
Um Estudo em Vermelho

Rudyard Kipling
O Livro da Selva

William Boyd
As Novas Confissões
O Destino de Nathalie-X
Armadilho

Martin Amis
Água Pesada e Outros Contos

Nick Hornby
Alta Fidelidade
Como Ser Legal

Somerset Maugham
Seis Novelas Escritas na Primeira Pessoa do Singular

Barry Unsworth
Autos de Moralidade

Téophile Gautier
Mademoiselle de Maupin

Rimbaud
Um Temporada no Inferno/Illuminations

Gustave Flaubert
Madame Bovary

Honoré de Balzac
A Mulher de Trinta Anos

Victor Hugo
Os Trabalhadores do Mar

Guy de Maupassant
Bola de Sebo e Outros Contos
A Herança

Stendhal
A Cartuxa de Parma

Marquês de Sade
Justine ou Os Sofrimentos da Virtude

Georges Bataille
O Azul do Céu

Molière
Escola de Mulheres
Don Juan

Marcel Schwob
Vidas Imaginárias

François Truffaut
O Homem que Amava as Mulheres

Michel Houellebecq
Extensão do Domínio da Luta
Partículas Elementares
Plataforma
A Possibilidade de Uma Ilha

Voltaire
Cândido ou Otimismo
Contos

Jean Paul Sartre
As Palavras
A Idade da Razão

Albert Camus
O Primeiro Homem
O Estrangeiro

Roland Barthes
Fragmentos de um Discurso Amoroso

René Descartes
Discurso do Método

Georges Simenon
O Homem do Banco

Simon Leys
A Morte de Napoleão

Alain de Botton
Ensaios de Amor

Kafka
O Processo
A Metamorfose
Um Artista da Fome
O Veredicto
Na Colônia Penal

Milan Kundera
A Insustentável Leveza do Ser

Nikos Kantzakis
Irmãos Inimigos

Platão
Górgias
Teeteto

J. W. Goethe
Os Sofrimentos do Jovem Werther

Robert Musil
As Desventuras do Jovem Törless

Thomas Mann
A Montanha Mágica

Philip Kerr
Réquiem Alemão

Erich Fromm
A Arte de Amar

Knut Hamsun
Fome

Fiódor M. Dostoiévski
Crime e Castigo
Os Irmãos Karamazov
O Idiota
Notas do Subterrâneo
Recordações da Casa dos Mortos
Noites Brancas
O Jogador
A Dócil

Vladimir Maiakovski
O Percevejo

Leon Tolstoi
A Morte de Ivan Ilitch
Os Três Anciãos

Anton Tchekhov
As Três Irmãs
O Homem no Estojo
O Violino de Rotschild

Ivan Turguêniev
Pais e Filhos

N. V. Gogol
Taras Bulba
O Capote/O Retrato
O Nariz/Diário de um Louco

Alexander Soljenitsen
Um Dia na Vida de Ivan Denissovitch

Dario Fo
Morte Acidental de um Anarquista e Outras Peças Subversivas

Italo Calvino
O Barão nas Árvores
O Visconde Partido ao Meio
O Cavaleiro Inexistente
Se um Viajante numa Noite de Inverno
Por que ler os Clássicos

Alessandro Boffa
Você é um Animal, Wiskovitz!

Francesco Alberoni
O Erotismo

Julio Cortázar
O Jogo da Amarelinha
Os Prêmios
Exame Final
Final do Jogo
Bestiário
Histórias de Cronópios e de Famas
Todos os Fogos  o Fogo
Fora de Hora

J. L. Borges
Ficções
História Universal da Infâmia
O Livro de Areia
Elogio da Sombra
O Informe de Brodie

Bioy Casares
A Máquina Fanstástica
Histórias de Amor

Ernesto Sábato
O Túnel
Sobre Heróis e Tumbas

Horácio Quiroga
Decálogo do Perfeito Contista (comentado por 10 escritores)

Gabriel García Márquez
Cem Anos de Solidão
Memórias de Mis Putas Tristes (Argentina)

Pedro Juan Gutiérrez
O Rei de Havana
O Ninho da Serpente

Reinaldo Montero
As Afinidades

Carlos Castañeda
A Erva do Diabo
Uma Estranha Realidade
Viagem a Ixtlan

Roberto Bolaño
2666

Juan Ramón Gimenez
Platero e Eu

Eça de Queiroz
Civilização e Outros Contos

Machado de Assis
Memórias Póstumas de Brás Cubas
Quincas Borba
Dom Casmurro
O Alienista
Contos

Aluizio Azevedo
O Cortiço

Jorge Amado
A Morte e a Morte de Quincas Berro d’Água

Simões Lopes Neto
Contos Gauchescos
Lendas do Sul

Dyonélio Machado
Os Ratos

Juarez Fonseca
Ora Bolas – o Humor Cotidiano de Mario Quintana

Charles Kiefer
Caminhando na Chuva
O Poncho
Antologia Pessoal

Tabajara Ruas
Perseguição e Morte a Juvêncio Gutiérrez

Paulo Hecker Filho
Todas as Mulheres
Juventude

Fausto Wolff
À Mão Esquerda

Jorge Furtado
Um Astronauta no Chipre

Juremir Machado da Silva
Fronteiras

Roberto V. Eiffler
Os 40 Anos do Dr. Stummer

Altair Martins
Como se Moesse Ferro

Amilcar Bettega Barbosa
Deixe o Quarto Como Está

Sergio Faraco
Hombre
Dançar Tango em Porto Alegre
O Chafariz dos Turcos
Majestic Hotel

Moacyr Scliar
O Exército de Um Homem Só
A Festa no Castelo
O Centauro no Jardim

Luis Fernando Verissimo
O Clube dos Anjos
Comédias Para se Ler na Escola
O Analista de Bagé

Caio Fernando Abreu
Morangos Mofados
Inventário do Irremediável

Clarah Averbuck
Vida de Gato

Daniel Galera
Dentes Guardados
Até o Dia em que o Cão Morreu
Mãos de Cavalo

Daniel Pellizzari
Ovelhas que Voam se Perdem no Céu
Livro das Cousas que Acontecem

Leonardo Brasiliense
Meu Sonho Acaba Tarde
Três Dúvidas

Michel Laub
O Segundo Tempo
O Gato Diz Adeus

Nei Lisboa
Um Morto Pula a Janela

Vitor Ramil
Pequod

Mauro Borba
Prezados Ouvintes

Lourenço Cazarré
Tempo Quente na Fronteira

André Takeda
Clube dos Corações Solitários

Marcelo Benvenutti
O Ovo Escocês

Jamil Snege
Como Eu se Fiz por si Mesmo
Viver é Prejudicial à Saúde
Os Verões da Grande Leitoa Branca
Como Tornar-se Invisível em Curitiba
O Jardim, a Tempestade

Cristóvão Tezza
O Terrorista Lírico
O Ensaio da Paixão
Breve Espaço Entre Cor e Sombra
O Filho Eterno
O Fotógrafo

Valêncio Xavier
Rremembranças da Menina de Rua Morta Nua
O Mez da Grippe e Outros Livros

Dalton Trevisan
A Polaquinha
O Vampiro de Curitiba
A Guerra Conjugal
Crimes de Paixão
Cemitério de Elefantes
Ah, é?
234
O Pássaro de Cinco Asas

Rubem Fonseca
Vastas Emoções e Pensamentos Imperfeitos
Secreções, Excreções e Desatinos

Carlos Heitor Cony
O Ventre

Clarice Lispector
Laços de Família

Luiz Ruffato
Eles Eram Muitos Cavalos
Livro das Impossibilidades

Lourenço Mutarelli
O Cheiro do Ralo
A Arte de Produzir Efeito Sem Causa

Joca Reiners Terron
Hotel Hell
 
Manoel de Barros
O Livro das Ignorãças

Carlos Drummond de Andrade
A Rosa do Povo

Chico Buarque
Estorvo

Fernando Bonassi
O Amor em Chamas
100 Coisas
O Amor é Uma Dor Feliz
100 Histórias Colhidas na Rua
Passaporte

Raduan Nassar
Um Copo de Cólera
Lavoura Arcaica
Menina a Caminho

Roberto Drummond
Hilda Furacão

Eric Nepomuceno
A Palavra Nunca

Jorge Miguel Marinho
Na Curva das Emoções

Luiz Fernando Emediato
A Grande Ilusão

8 comentários:

Domenica disse...

Eduardo Galeano não?

Telmo disse...

Li algumas coisas do Galeano aqui e ali, mas nunca um livro inteiro.

Domenica disse...

Meu primeiro Galeano foi "Mulheres", que na verdade é uma coletânea de textos para a Pocket da L&PM. Amo. Recomendo sempre.

Domenica disse...

Por mais que eu pense, não consigo lembrar se li até o fim "1984", "Admiravel..." e "A Revolução dos Bichos"... Que estranho, vou ter que ler de novo?

Telmo disse...

Eu costumo esquecer o fim dos livros (lembro das histórias, mas não como elas acabam), mas sei que li. Ler de novo é bom, eu acho, mas não só pra lembrar do fim...

Na verdade eu lembro do fim de "1984". Foi um dos livros mais impactantes que já li... este eu não poderia esquecer.

Domenica disse...

Já faz alguns anos que passei a anotar todo livro que leio... pior é quando a gente leva um quase até o final e para antes de terminar a leitura...tanta coisa ainda para ler...

Anônimo disse...

Cara, eu não tenho tempo nem de ler essa lista de títulos.
E já vou desconectar desse blog porque já estou roubando tempo de outras coisas urgentes. Mas, diga, além de ler, você dorme e trabalha? rs rs rs Eu tenho uma biblioteca em minha casa, olho para ela e me dá vontade de chorar: costumava ler nos trajetos até o serviço, mas, expremido e com gurizada zoando besteirol, não consigo mais. fora isso, quando sobra tempo, meus olhos não aguentam o repuxo. Simplesmente doem. Que inveja do tempo desses aborrecentes de hoje que estupidamente nada querem saber de leitura!

Anônimo disse...

Tá, já entendi: enquanto não está vendendo, está lendo. Mas, jamais contrate eu, que vou querer ficar na banca só lendo. Se depender de vender algo, te levo à falência. Só para me vingar. Explico: eu não posso passar na sua banca senão quem vai à falência sou eu. Eu não posso ir à feira com dinheiro, nem com cheque nem cartão... sempre corro risco de ter de comer alguns dos livros que comprei antes do final do mês.