Fiz uma coisa que há muito tempo vinha planejando: uma lista
de todos os livros que li. Todos os que consegui lembrar, pelo menos. Me puxei
na empreitada, mas é bem possível que tenha esquecido algum. Além disso, excluí
da lista as leituras da infância e adolescência (que não foram tantas, mas
incluem vários Monteiro Lobato, um Daniel Defoe e talvez uma dezena de outros
menos conhecidos).
Minha relação mais “séria” com a literatura começou lá pelos
25. Bastante influenciado por um amigo leitor voraz, decidi montar uma pequena
biblioteca. Corri pra Feira do Livro que estava acontecendo a duas quadras do
meu apê e arrebatei um “Admirável Mundo Novo”. Huxley foi o primeiro dos muitos
caras fodásticos (digo caras porque a lista é composta predominantemente por homens)
que, mês a mês, fui trazendo pra dentro de casa. No início, minhas leituras eram
ditadas pelo acaso. O que me caísse nas mãos, eu encarava. Por conta disso se
verá nesta lista alguns títulos um tanto obscuros. Fui estabelecendo critérios
mais rígidos à medida que tive mais informações pra cruzar, quando pude definir
referências e gostos.
Mas não foram
apenas critérios de ordem intelectual que me
fizeram abandonar muitos livros logo de início ou lá pela metade. Em
algum
momento nestes 15 anos de páginas e páginas decidi (talvez porque o
Borges me
respaldava) que minhas leituras tinham de ser prazerosas. Livro chato,
não.
Claro, chato ou não chato é sempre uma questão muito pessoal. O próprio
Huxley,
que citei lá em cima, é hoje um autor que não encaro nem a pau. Tô
procurando
outras coisas (a bem da verdade, não sei o que, mas sei que não é o
“Sir”,
entre vários outros). Então tenho na estante um monte de livros pelos
quais já não me interesso e livros pelos quais “ainda” não me interesso.
Alguns estão
lá por respeito nostálgico, vaidade leitora ou porque esperam um
potencial
comprador da Estante Virtual (site onde vendo livros), outros porque não
são fáceis, livros que já tentei ler e não rolou, mas que ficam me
espreitando em eterno gesto de desafio.
Reconheço que tenho limitações intelectuais. Os escritores que
não consigo ler são exatamente alguns dos nomes mais enaltecidos pela crítica
e/ou história da literatura. Talvez um dia eu chegue lá. O fato é que, por
enquanto, esta lista de “leitor vaidoso” depõe contra mim. A vaidade não se
justifica, faltam coisas fundamentais nesse arrolamento. Clássicos, por
exemplo. Não me ajudou muito a leitura de “Porque Ler os Clássicos”, do
Calvino. Continuo protelando a ficção de Cervantes e companhia para uma velhice
sem maiores distrações e sem um Bukowski, por exemplo, oferecendo prazer mais
imediato.
Outro pecado mortal da lista é a flagrante ausência de
autores brasileiros consagrados. Não se verá aqui um Graciliano Ramos, um
Euclides da Cunha, um Guimarães Rosa, uma Rachel de Queiroz... Buenas, é com
vergonha que assumo essa falha. Tentei ler todos eles, mas nunca foram
prazerosos pra mim (se alguém me provar que as primeiras páginas de Os Sertões
são excitantes, eu juro que revejo todos os meus conceitos). Pra me redimir um
pouco, quero dizer que considero o Machado de Assis (da segunda fase) um monstro
sagrado, um dos maiores entre os “escritores maiores”. Verdadeiro gênio.
Reconheço o valor dos supracitados e de um Gregório de Matos, de um José Lins
do Rego, de um Castro Alves, etc, mas havia tanta coisa pra ler nestes anos de
formação... O Dostoiévski, por exemplo, deve ter botado pra escanteio mais da
metade dos autores brasileiros que eu poderia e/ou deveria ter lido.
Outra coisa que não se verá muito nesta lista são livros
teóricos. Apesar de eu ter iniciado uma faculdade de filosofia (e acho que
também por causa disso), o mundo das ideias expostas em caudalosos e
inextricáveis textos teóricos não me atrai. A leitura pra mim é
fundamentalmente lúdica. Sou atávico neste aspecto (como a maioria das
pessoas): gosto de ouvir/ler histórias. E não obstante, se aprende filosofia
assim também. Seria ótimo sair falando com desenvoltura sobre o que escreveu
Foucault, o que pensava Deleuze, o porquê das duas filosofias de Wittgenstein,
o pessimismo em Schopenhauer e Cioran, o pós-moderno de Lyotard, etc, etc, etc.
Mas, amigos, esse campo das ideias propriamente ditas é um negócio que não tem
fim. Os caras vão ficar discutindo pra sempre. Conheci gente boa nisso, mas observei
que estas pessoas conheciam pouco de literatura ficcional. Então o que quero
dizer é: destrinchar filósofos, linguistas, sociólogos, físicos, psicanalistas,
críticos vários e exegetas toma muito tempo e cria um tipo específico de
leitor, um leitor meio frio, me parece. Duvido
que alguém se deleite mais com a Metafísica do Aristóteles do que com “o último
do Philip Roth”.
Por último, pra
encerrar o mea culpa (a minha quase total
falta de interesse por poesia nem vou comentar), vamos aos números. Em
quinze
anos de leituras, 320 livros. Putz, que vergonha!!! Eu jurava que tinha
lido a Biblioteca de Babel. Isso dá pouco mais que um livro e meio por
mês. Poderia
alegar em minha defesa que reli algumas obras, mas a verdade é que foram
poucas
(sou do tipo que se angustia por estar relendo quando tem tanta coisa
ainda por
ser descoberta). Também poderia dizer que foram muitos os livros que
encetei
uma leitura e abandonei. Isso explicaria um pouco de tanto tempo gasto
com a
coisa, mas não diminuiria minha frustração. O que vale a pena mencionar
são as
inúmeras leituras esparsas de trechos de livros. Uma coletânea de
autores
ingleses aqui, uma antologia de contos policiais ali, uma entrevista com
filósofos e escritores mais adiante, uma que outra pequena biografia,
crônicas
e, vejam só, até poesias. Pronto, ganhei mais algumas páginas. E tem os
quadrinhos... mas esses pertencem a uma outra categoria (muito embora
algumas
obras sejam literatura de primeira). Esses sim, comporiam uma lista com
mais de
500 volumes. Claro, é um tipo de leitura bem mais fácil e divertida.
Muitos
títulos que não constam nesta minha lista, conheci em quadrinhos:
Hamlet, A
Queda da Casa de Usher, A Letra Escarlate, Moby Dick, As Aventuras de
Tom
Sawyer, A Ilha do Dr. Moreau, O Morro dos Ventos Uivantes, etc. Como sou
desenhista, sempre gostei muito da nona arte. Mesmo os execráveis
quadrinhos de
heróis, que consumi à exaustão na adolescência, desempenharam um papel
importante na minha relação com a leitura.
Então é isso, eis aí uma lista (organizada por nacionalidade) bem menor do que eu gostaria,
com poucos clássicos universais e brasileiros, com pouca poesia, com ausências
imperdoáveis de autores contemporâneos daqui e de fora e com alguns títulos que
bem poderiam ser esquecidos (fazer o que? Eu era um leitor em formação). E
pra que ela serve? Putz... boa pergunta. Eu poderia dizer que serve pra
identificar gente amiga, gente com gostos literários parecidos. Não seria uma
mentira, mas o fato é que este é um blog confessional e as leituras de um
sujeito são das poucas coisas confessáveis que disfarçam um pouco este tipo de
narcisismo. Touché!
Ernest Hemingway
Adeus às Armas
O Sol Também se Levanta
O Velho e o Mar
Philip Roth
Goodbye, Columbus!
Complexo de Portnoy
O Professor de Desejo
Diário de uma Ilusão
Lição de Anatomia
Mentiras
Operação Shylock
Pastoral Americana
Animal Agonizante
A Marca Humana
Jack London
Caninos Brancos
O Chamado da Selva
Vento do Norte
Os Melhores Contos de Jack London
De Vagões e Vagabundos
O Lobo do Mar
Antes de Adão
O Andarilho das Estrelas
História de Um Soldado
Raymond Chandler
A Ingênua Perigosa (Portugal)
Janela Alta (Portugal)
O Longo Adeus
Adeus, Minha Adorada!
A Dama do Lago
O Sono Eterno
Para Sempre ou Nunca Mais
Amor e Morte em Poodle Springs (com Robert Parker)
A Simples Arte de Matar
Dashiell Hammett
A Chave de Vidro
Continental O.P.
Maldição em Família
Mulher no Escuro
O Falcão Maltês
A Ceia dos Acusados
Arthur Miller
Morte de um Caixeiro-viajante (Portugal)
Henry Miller
Trópico de Câncer
Thomas Pynchon
O Leilão do Lote 49
Ray Bradbury
Fahrenheit 451
Morte é Uma Transação Solitária
William
Burroughs/Allen Ginsberg
Cartas do
Yage
J. D. Salinger
O Apanhador no Campo Centeio
Joe Coleman
Sangue Ruim
Oliver Sacks
Alucinações Musicais
John Fante
Sonhos de Bunker Hill
Pergunte ao Pó
O Caminho de Los Angeles
Charles Bukowski
Cartas na Rua
Fabulário Geral do Delírio Cotidiano
Crônica de um Amor Louco
Hollywood
Misto Quente
Factotum
Numa Fria
Pulp!
Mulheres
Notas de um Velho Safado
O Capitão Saiu Para o Almoço
e os Marinheiros Tomaram Conta do Navio
Philip K. Dick
O Homem do Castelo Alto
Paul Auster
Trilogia de Nova York
Timbuktu
Viagens no Escriptorium
O Inventor da Solidão
Rex Stout
A Confraria do Medo
Serpente
Edgar Alan Poe
Estórias Extraordinárias
Truman Capote
Bonequinha de Luxo
William Faulkner
Santuário
Palmeiras Selvagens
Cormac McCarthy
A Estrada
Chuck Pahlaniuk
Monstros Invisíveis
H. P. Lovecraft
O Caso de Charles Dexter Ward
Michael Cunningham
As Horas
Sam Shepard
Cruzando o Paraíso
Grande Sonho do Céu
Raymond
Carver
Short Cuts
Robert
Coover
Espancando a Empregada
Woody Allen
Cuca Fundida
Isaac B. Singer
Um Amigo de Kafka
Noam Chomsky
O que o Tio Sam Realmente Quer?
Jack
London, Stephen Crane, Rudyard Kipling
A História Mais Bela do Mundo – Três Contos do Mar
Howard Sounes
Charles Bukowski – Vida e Loucuras de um Velho Safado
Leo Huberman
História da Riqueza do Homem
Emmett Murphy
História dos Grandes Bordéis do Mundo
Bob Black
Groucho-Marxismo
Manifesto Contra o Trabalho
Grupo Krisis
Paul
Strathern
Bertrand
Russell em 90 Minutos
Aristóteles em 90 Minutos
Wittgenstein em 90 Minutos
Einstein em 90 Minutos
Peter Benchley
Tubarão
Aldous Huxley
Admirável Mundo Novo
Contraponto
A Ilha
As Portas da Percepção/Céu e Inferno
William Golding
O Senhor das Moscas
Joseph Conrad
O Coração das Trevas
Bertrand Russell
Elogio ao Ócio
George Orwell
1984
A Revolução dos Bichos
Na Pior em Paris e em Londres
James Joyce
Retrato do Artista Quando Jovem
Dublinenses
Samuel Beckett
Final de Partida
Oscar Wilde
Aforismos
O Fantasma de Canterville
Shakespeare
Otelo
Macbeth
G. K.
Chesterton
O Homem que foi Quinta-Feira
O Homem Invisível
A Sabedoria do Padre Brown
Charles Dickens
Oliver Twist
Retratos Ingleses
Conan Doyle
A Companhia Branca
Um Estudo em Vermelho
Rudyard Kipling
O Livro da Selva
William Boyd
As Novas Confissões
O Destino de Nathalie-X
Armadilho
Martin Amis
Água Pesada e Outros Contos
Nick Hornby
Alta Fidelidade
Como Ser Legal
Somerset Maugham
Seis Novelas Escritas na Primeira Pessoa do Singular
Barry Unsworth
Autos de Moralidade
Téophile
Gautier
Mademoiselle
de Maupin
Rimbaud
Um Temporada no Inferno/Illuminations
Gustave Flaubert
Madame Bovary
Honoré de Balzac
A Mulher de Trinta Anos
Victor Hugo
Os Trabalhadores do Mar
Guy de Maupassant
Bola de Sebo e Outros Contos
A Herança
Stendhal
A Cartuxa de Parma
Marquês de Sade
Justine ou Os Sofrimentos da Virtude
Georges Bataille
O Azul do Céu
Molière
Escola de Mulheres
Don Juan
Marcel Schwob
Vidas Imaginárias
François Truffaut
O Homem que Amava as Mulheres
Michel Houellebecq
Extensão do Domínio da Luta
Partículas Elementares
Plataforma
A Possibilidade de Uma Ilha
Voltaire
Cândido ou Otimismo
Contos
Jean Paul Sartre
As Palavras
A Idade da Razão
Albert Camus
O Primeiro Homem
O Estrangeiro
Roland Barthes
Fragmentos de um Discurso Amoroso
René Descartes
Discurso do Método
Georges Simenon
O Homem do Banco
Simon Leys
A Morte de Napoleão
Alain de Botton
Ensaios de Amor
Kafka
O Processo
A Metamorfose
Um Artista da Fome
O Veredicto
Na Colônia Penal
Milan Kundera
A Insustentável Leveza do Ser
Nikos Kantzakis
Irmãos Inimigos
Platão
Górgias
Teeteto
J. W. Goethe
Os Sofrimentos do Jovem Werther
Robert Musil
As Desventuras do Jovem Törless
Thomas Mann
A Montanha Mágica
Philip Kerr
Réquiem Alemão
Erich Fromm
A Arte de Amar
Knut Hamsun
Fome
Fiódor M. Dostoiévski
Crime e Castigo
Os Irmãos Karamazov
O Idiota
Notas do Subterrâneo
Recordações da Casa dos Mortos
Noites Brancas
O Jogador
A Dócil
Vladimir Maiakovski
O Percevejo
Leon Tolstoi
A Morte de Ivan Ilitch
Os Três Anciãos
Anton Tchekhov
As Três Irmãs
O Homem no Estojo
O Violino de Rotschild
Ivan Turguêniev
Pais e Filhos
N. V. Gogol
Taras Bulba
O Capote/O Retrato
O Nariz/Diário de um Louco
Alexander Soljenitsen
Um Dia na Vida de Ivan Denissovitch
Dario Fo
Morte Acidental de um Anarquista e Outras Peças Subversivas
Italo Calvino
O Barão nas Árvores
O Visconde Partido ao Meio
O Cavaleiro Inexistente
Se um Viajante numa Noite de Inverno
Por que ler os Clássicos
Alessandro Boffa
Você é um Animal, Wiskovitz!
Francesco Alberoni
O Erotismo
Julio Cortázar
O Jogo da Amarelinha
Os Prêmios
Exame Final
Final do Jogo
Bestiário
Histórias de Cronópios e de Famas
Todos os Fogos o Fogo
Fora de Hora
J. L. Borges
Ficções
História Universal da Infâmia
O Livro de Areia
Elogio da Sombra
O Informe de Brodie
Bioy Casares
A Máquina Fanstástica
Histórias de Amor
Ernesto Sábato
O Túnel
Sobre Heróis e Tumbas
Horácio Quiroga
Decálogo do Perfeito Contista (comentado por 10 escritores)
Gabriel García Márquez
Cem Anos de Solidão
Memórias de Mis Putas Tristes (Argentina)
Pedro Juan Gutiérrez
O Rei de Havana
O Ninho da Serpente
Reinaldo Montero
As Afinidades
Carlos Castañeda
A Erva do Diabo
Uma Estranha Realidade
Viagem a Ixtlan
Roberto Bolaño
2666
Juan Ramón Gimenez
Platero e Eu
Eça de Queiroz
Civilização e Outros Contos
Machado de Assis
Memórias Póstumas de Brás Cubas
Quincas Borba
Dom Casmurro
O Alienista
Contos
Aluizio Azevedo
O Cortiço
Jorge Amado
A Morte e a Morte de Quincas Berro d’Água
Simões Lopes Neto
Contos Gauchescos
Lendas do Sul
Dyonélio Machado
Os Ratos
Juarez Fonseca
Ora Bolas – o Humor Cotidiano de Mario Quintana
Charles Kiefer
Caminhando na Chuva
O Poncho
Antologia Pessoal
Tabajara Ruas
Perseguição e Morte a Juvêncio Gutiérrez
Paulo Hecker Filho
Todas as Mulheres
Juventude
Fausto Wolff
À Mão Esquerda
Jorge Furtado
Um Astronauta no Chipre
Juremir Machado da Silva
Fronteiras
Roberto V. Eiffler
Os 40 Anos do Dr. Stummer
Altair Martins
Como se Moesse Ferro
Amilcar Bettega Barbosa
Deixe o Quarto Como Está
Sergio Faraco
Hombre
Dançar Tango em Porto Alegre
O Chafariz dos Turcos
Majestic Hotel
Moacyr Scliar
O Exército de Um Homem Só
A Festa no Castelo
O Centauro no Jardim
Luis Fernando Verissimo
O Clube dos Anjos
Comédias Para se Ler na Escola
O Analista de Bagé
Caio Fernando Abreu
Morangos Mofados
Inventário do Irremediável
Clarah Averbuck
Vida de Gato
Daniel Galera
Dentes Guardados
Até o Dia em que o Cão Morreu
Mãos de Cavalo
Daniel Pellizzari
Ovelhas que Voam se Perdem no Céu
Livro das Cousas que Acontecem
Leonardo Brasiliense
Meu Sonho Acaba Tarde
Três Dúvidas
Michel Laub
O Segundo Tempo
O Gato Diz Adeus
Nei Lisboa
Um Morto Pula a Janela
Vitor Ramil
Pequod
Mauro Borba
Prezados Ouvintes
Lourenço Cazarré
Tempo Quente na Fronteira
André Takeda
Clube dos Corações Solitários
Marcelo
Benvenutti
O Ovo Escocês
Como Eu se Fiz por si Mesmo
Viver é Prejudicial à Saúde
Os Verões da Grande Leitoa Branca
Como Tornar-se Invisível em Curitiba
O Jardim, a Tempestade
Cristóvão Tezza
O Terrorista Lírico
O Ensaio da Paixão
Breve Espaço Entre Cor e Sombra
O Filho Eterno
O Fotógrafo
Valêncio Xavier
Rremembranças da Menina de Rua Morta Nua
O Mez da Grippe e Outros Livros
Dalton Trevisan
A Polaquinha
O Vampiro de Curitiba
A Guerra Conjugal
Crimes de Paixão
Cemitério de Elefantes
Ah, é?
234
O Pássaro de Cinco Asas
Rubem Fonseca
Vastas Emoções e Pensamentos Imperfeitos
Secreções, Excreções e Desatinos
Carlos Heitor Cony
O Ventre
Clarice Lispector
Laços de Família
Luiz Ruffato
Eles Eram Muitos Cavalos
Livro das Impossibilidades
Lourenço Mutarelli
O Cheiro do Ralo
A Arte de Produzir Efeito Sem Causa
Joca
Reiners Terron
Hotel Hell
Manoel de Barros
O Livro das Ignorãças
Carlos Drummond de Andrade
A Rosa do Povo
Chico Buarque
Estorvo
Fernando Bonassi
O Amor em Chamas
100 Coisas
O Amor é Uma Dor Feliz
100 Histórias Colhidas na Rua
Passaporte
Raduan Nassar
Um Copo de Cólera
Lavoura Arcaica
Menina a Caminho
Roberto Drummond
Hilda Furacão
Eric Nepomuceno
A Palavra Nunca
Jorge Miguel Marinho
Na Curva das Emoções
Luiz Fernando Emediato
A Grande Ilusão
8 comentários:
Eduardo Galeano não?
Li algumas coisas do Galeano aqui e ali, mas nunca um livro inteiro.
Meu primeiro Galeano foi "Mulheres", que na verdade é uma coletânea de textos para a Pocket da L&PM. Amo. Recomendo sempre.
Por mais que eu pense, não consigo lembrar se li até o fim "1984", "Admiravel..." e "A Revolução dos Bichos"... Que estranho, vou ter que ler de novo?
Eu costumo esquecer o fim dos livros (lembro das histórias, mas não como elas acabam), mas sei que li. Ler de novo é bom, eu acho, mas não só pra lembrar do fim...
Na verdade eu lembro do fim de "1984". Foi um dos livros mais impactantes que já li... este eu não poderia esquecer.
Já faz alguns anos que passei a anotar todo livro que leio... pior é quando a gente leva um quase até o final e para antes de terminar a leitura...tanta coisa ainda para ler...
Cara, eu não tenho tempo nem de ler essa lista de títulos.
E já vou desconectar desse blog porque já estou roubando tempo de outras coisas urgentes. Mas, diga, além de ler, você dorme e trabalha? rs rs rs Eu tenho uma biblioteca em minha casa, olho para ela e me dá vontade de chorar: costumava ler nos trajetos até o serviço, mas, expremido e com gurizada zoando besteirol, não consigo mais. fora isso, quando sobra tempo, meus olhos não aguentam o repuxo. Simplesmente doem. Que inveja do tempo desses aborrecentes de hoje que estupidamente nada querem saber de leitura!
Tá, já entendi: enquanto não está vendendo, está lendo. Mas, jamais contrate eu, que vou querer ficar na banca só lendo. Se depender de vender algo, te levo à falência. Só para me vingar. Explico: eu não posso passar na sua banca senão quem vai à falência sou eu. Eu não posso ir à feira com dinheiro, nem com cheque nem cartão... sempre corro risco de ter de comer alguns dos livros que comprei antes do final do mês.
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