Eis aqui um grafismo que venho tentando fazer. A vida é dura, não sobra tempo pra fazer o que se gosta. Quando dá pra trabalhar nestes desenhos, tô podre de cansado. Buenas, isto é work in progress... à medida que for aperfeiçoando, vou colocando no blog.
sexta-feira, 25 de abril de 2008
quinta-feira, 17 de abril de 2008
Desenha feito um louco esse guri!!!
Fiz esse desenho pra ilustrar uma matéria escrita pelo meu amigo Daniel Cassol. Ainda não foi publicada. Mais pra diante coloco detalhes aqui. Vai ser interessante, posso garantir. Resolvi postar o desenho agora por que este blog está meio abandonado (muito trabalho, acreditem) e por que gostei muito de tê-lo feito.
quarta-feira, 9 de abril de 2008
sexta-feira, 4 de abril de 2008
Garçon, aqui nesta mesa de bar...
Cara, não tem coisa melhor que sentar num barzinho e beber com amigos. Já tive uma fase muito mais boêmia, uma época em que saía de segunda a segunda e me pegava fazendo aquela perguntinha incômoda: será que sou um alcoólatra? Mas, como diria o Wander Wildner: apenas sou quase um alcoólatra. Ou melhor, era. Hoje em dia ando bem comportadinho. Por pura falta de oportunidade, vamos deixar bem claro. Meus amigos cachaceiros desapareceram e eu estou morando muito longe da zona que costumava frequentar: Bom Fim e Cidade Baixa. Nas fotinhos acima, três amigos bons de copo: Jeferson, Ana Paula e Emerson. Tá faltando fotinhos com o Wilson, com o Daniel, com o Fabrício e com muito mais cachaceiros gente boa com quem vale a pena arriscar uma filosofia de bar.
Amigos beberrões, voltem, por favor!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Besame, besame mucho...
Acho que ando meio carente. Fiz essa colagem de beijos aí... minha versão digital da cena clássica (e bonita) do filme Cinema Paradiso. Era isso... não vou ficar falando muito. A não ser que haja alguma leitora deste blog a fim de me dizer: cala a boca e me beija.
Tant qu'il y a de la vie, il y a de l'espoir.
Minha cabeça tem mil coisas
Já li alguns livros do Fernando Bonassi. Gosto do cara. Este textinho logo abaixo escrevi bastante influenciado pelo conto "Tragédia no audiovisual brasileiro: Renata Sorrah está morta", que faz parte do livro "O Amor em Chamas". Queria fazer um texto longo - e tinha material para tanto - mas ando com um desânimo enorme ultimamente. Sempre penso: pra que isso? E aí desisto. Vou tocar meus violões ou meu teclado ou minha bateria ou minhas gaitinhas de boca e me sinto mais feliz. Adeus, Arte...
"River Phoenix, você é lindo! Tão lindo que a gente chega a acreditar no homem" - vozes de todo o orbe exclamam em uníssono. River Phoenix, com suas botas de jovem Indiana Jones, arranca a claquete de um renomado diretor independente e diz: "hoje não haverá cortes, quero uma película irreal em tempo real". E segue. Por onde passa, cegos recuperam a visão - para vê-lo - e mulheres de todas as idades sofrem crises, têm penosas síncopes e tartamudeiam preces de uma liturgia esquecida. "Nunca se foi tão longe!", "O que esta estética está a nos dizer?", "Ele é igual a todos nós... mas é tão melhor!". A humanidade oscila entre estados de deslumbramento e elucubrações infrutíferas. No mundo inteiro pesa um plúmbeo céu apocalíptico, mas um princípio de regozijo se dá à simples constatação de um fato: sim, as inefáveis madeixas de River Phoenix existem!!! Então o desejo doce e transcendente de tocar aqueles cabelos acalenta os sonhos de toda a gente esfaimada de beleza. São fios dourados que ondulam ao vento... e que ondulam o mundo. Há um transe aqui. Há um movimento suave e lento, mas que começa a mudar, crescer. Os cabelos de River Phoenix são agora ondas de brilho e energia que varrem o firmamento num ritmo cada vez mais nervoso. Parece não haver dúvidas de que tudo vai se extinguir. Alguns se dão conta, como se flagrados numa heresia: "mas são os cabelos de River Phoenix!". Quando este pensamento atinge a todos, a coisa explode em luz e leveza. River Phoenix desaparece e uma música de Milton Nascimento cai como uma seda sobre os corações.
A Predileção de T. Segundo Ele Próprio
Sempre considerei o Vitor Ramil o nosso maior artista. E não me valho só das minhas idiossincrasias pra dizer uma coisa destas. É de uma injustiça gigantesca o fato do cara não ser conhecido no país assim como é, por exemplo, o Lenine (só pra citar um contemporâneo e amigo do artista). O mesmo vale pro Nei Lisboa, mas gosto mais do Vitor (já vi os dois juntos num show no teatro do SESI, há alguns anos. "Loucos de Cara" e "Telhados de Paris" numa mesma noite... memorável).
Um dia estava eu no banheiro da Lancheria do Parque e entrou o Nei Lisboa (no tempo em que a Lancheria ainda era boa). Eu recém concluíra um livro dele, o Um Morto Pula a Janela, e não tive dúvidas: cumprimentei-o sinceramente pelo livro. Claro, gostaria de ter cumprimentado também pelas músicas, mas o Nei Lisboa é meio fechadão e a gente tava num banheiro, melhor não estender muito... rs.
Já com o Vitor foi diferente. Eu estava caminhando pela Otávio Rocha quando um magrão de verde passou do outro lado da calçada. Reconheci na hora. Fui atrás. Paguei uma de tiete legal, mas não importa, esse cara se revelou - como eu desconfiava - muito gente boa. Conversamos durante alguns minutos - em que deu pra elogiar as músicas e, dessa vez, o livro (Pequod - muito bom) - e aí pedi um autógrafo. Não tinha nem caneta, foi de lápis mesmo.
Grande Vitor. Como diz a minha amiga, Luciana: que as musas te acompanhem!
P.S. o desenho, é meu.