Sempre considerei o Vitor Ramil o nosso maior artista. E não me valho só das minhas idiossincrasias pra dizer uma coisa destas. É de uma injustiça gigantesca o fato do cara não ser conhecido no país assim como é, por exemplo, o Lenine (só pra citar um contemporâneo e amigo do artista). O mesmo vale pro Nei Lisboa, mas gosto mais do Vitor (já vi os dois juntos num show no teatro do SESI, há alguns anos. "Loucos de Cara" e "Telhados de Paris" numa mesma noite... memorável).
Um dia estava eu no banheiro da Lancheria do Parque e entrou o Nei Lisboa (no tempo em que a Lancheria ainda era boa). Eu recém concluíra um livro dele, o Um Morto Pula a Janela, e não tive dúvidas: cumprimentei-o sinceramente pelo livro. Claro, gostaria de ter cumprimentado também pelas músicas, mas o Nei Lisboa é meio fechadão e a gente tava num banheiro, melhor não estender muito... rs.
Já com o Vitor foi diferente. Eu estava caminhando pela Otávio Rocha quando um magrão de verde passou do outro lado da calçada. Reconheci na hora. Fui atrás. Paguei uma de tiete legal, mas não importa, esse cara se revelou - como eu desconfiava - muito gente boa. Conversamos durante alguns minutos - em que deu pra elogiar as músicas e, dessa vez, o livro (Pequod - muito bom) - e aí pedi um autógrafo. Não tinha nem caneta, foi de lápis mesmo.
Grande Vitor. Como diz a minha amiga, Luciana: que as musas te acompanhem!
P.S. o desenho, é meu.
sexta-feira, 4 de abril de 2008
A Predileção de T. Segundo Ele Próprio
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Um comentário:
ah, eu e a minha mana tietamos mesmo!!! além do autógrafo (a caneta! hehehe), tiramos fotos com O cara!
beijinho!
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