Na Feira do Livro de Porto Alegre deste ano conheci o Rafael Grampá. Na verdade não foi bem na Feira, foi num barzinho de cartunistas, famoso, na subida do Viaduto Otávio Rocha. Levei meu exemplar de "Mesmo Delivery" para autografar. Para quem não sabe, este é o título da história em quadrinhos que o cara produziu. Muito boa. O Grampá é merecedor de muitos elogios, desde a "vitalidade do traço" ressaltada por Lourenço Mutarelli até a sensação de estranheza e originalidade que consegue em muitos momentos ao longo da narrativa (coisa difícil de se conseguir). Ganhou - junto com outros quatro artistas - o famoso Prêmio Eisner, a maior premiação em quadrinhos no mundo. O cara "tem o dom". A revista Época o elegeu um dos cem brasileiros mais influentes em 2009. Conversei muito rapidamente com ele naquele dia, mas vi que é um cara na boa, apesar do sucesso estrondoso. Quando li Mesmo Delivery me deu vontade de desenhar de novo. E desenhei. Espero que o artista não se importe por eu ter tomado a liberdade de "adulterar" um pouco a sua história em quadrinhos.
sábado, 19 de dezembro de 2009
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