Caros poucos amigos que lêem este blog, vocês não fazem ideia do que é a vida numa vila. Houve um momento na história recente da economia brasileira em que as motocicletas se tornaram mais acessíveis. O resultado foi que todo o maloqueiro de fundo de vila agora tem uma moto (no meu tempo se dava duro pra ter uma bicicleta). O problema é que estes selvagenzinhos semi-acéfalos gostam de "incrementar" suas motos. A disputa é pra ver quem consegue o cano de descarga mais barulhento. Depois os debilóides ficam passeando pra cima e pra baixo a toda velocidade e fazendo o maior barulho possível. Além destes imbecis, tem o barulho da cachorrada. Dia de noite. Uma beleza. Não estou exagerando quando digo que não se consegue um minuto de silêncio. Passa carro com o som escancarado (só música de qualidade: funk, sertaneja, axé, dance music, pagode...), passa vendedor de toda sorte de coisas berrando ou com um belo auto-falante chiando a todo volume, passa caminhão do gás com musiquinha e também com auto-falante, enfim, passa de tudo que produz barulho e barulho em abundância. Em épocas de eleições tem ainda os carros, ônibus e caminhões dos safados tentando se eleger ou reeleger. Tudo com muito barulho, claro.
Assim desencaminha a humanidade. Selvagens pra todos os lados. O cérebro usado só pro essencial: comida, sexo e algumas outras poucas coisas. Para que servem estas merdas de pessoas? Pra que serve este tipo de gente que não produz porra nenhuma? Que só sabe falar sobre quem vai ganhar o Big Brother e coisas do gênero (você, Pedro Bial, todo metido a intelectual, não tem vergonha de apresentar e dar corpo pra essa merda imbecilizante que é este infinitamente imbecil Big Brother? - você podia morrer, cara... você e todos os imbecis da televisão que só prestam desserviços ao mundo). Ah... eu quero matar todo mundo.
sábado, 20 de fevereiro de 2010
A vida na Mathias (ou Muito Barulho por Nada)
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2 comentários:
É Telminho, o povo anda barulhento demais, sem nenhuma cultura, e ainda dão risada da tua cara quando os manda estudar. O barulho é imenso não só na Mathias, na harmonia também. Enfim, nos mudamos para um resort depois do capão do corvo,que infelizmente foi descoberto por um dono de posto de gasolina. E ainda as pessoas dizem que o povo evoluiu...
Nosso amigo Tiago S. definiu o Bial com um bisturi: é o João Kleber fã de Drummond.
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