terça-feira, 10 de março de 2009

Darwin

Desenhozinho que estou fazendo pra um artigo sobre os cem anos da morte do Darwin (ou seria 100 anos do lançamento do "As Origens das Espécies", ou do nascimento do Darwin?). Não importa. Acho isso tudo tão besta.

5 comentários:

Anônimo disse...

Pô Telmo, besta pq? Criacionismo é que é legas?? hehe
Jorge

Telmo disse...

Caro amigo Jorge, acho a teoria evolucionista tão besta quanto a criacionista. Digo que uma mistura das duas seria uma proposta mais coerente e ainda assim deixaria por explicar muitas questões. Como é que o evolucionismo resolve esta história de que usamos apenas um décimo da nossa capacidade cerebral? Hã? Hã? Hã?
Como bem disse o inglês aquele do teatro, "há muito mais mistérios entre o céu e a terra..." do que até agora conseguiu dar conta nossa vã filosofia (o fecho é meu). O que eu acho besta, Jorginho, é ficarmos espalhando categoricamente ideias que, mais cedo ou mais tarde, acabam sendo refutadas. A ideia de evolução pode ser fundamentada, mas o homem não é só isso MESMO.
Falou o filósofo Telmo (o maior bestalhão de todos).
Abraço.

Telmo disse...

Ah... o que se comemora este ano são os DUZENTOS anos do nascimento do amigo Darwin.

Anônimo disse...

Tu tá de sacanagem comigo? hehe Mistura das duas?? não f... Telmo
Bem, os 10% devem ser em decorrência do mutantis mutandis, de ainda estarmos evoluíndo (ou julga o ser humano o supra sumo da evolução? hein hein, se sim tamo lascado).
Bem, espero que a dialética, a evolução, ou seja lá o que, nos permita que nossas teorias humanas sejam refutadas e que venhamos a criar novas teorias para estas também serem refutadas...
Triste seria uma teoria estanque irrefutável (até a física clássica ante a física quântica se mostrou com incoerências), e com certeza o homem não é só isso, mas que é um bom começo para sabermos o que somos isso é...
(já leu? Viagem de um naturalista ao redor do mundo v. 1 e 2)
Falou o filósofo de boteco Jorge (o segundo maior bestalhão de todos os tempos - mas o mais modesto, eis que sou o segundo)
Abçs

Telmo disse...

Grande Jorge, já que tu te dá ao trabalho de olhar este pacato blog, acho que merece uma resposta um pouco melhor elaborada. Quando falo que a teoria criacionista pode ter algum valor, não estou falando da criação de Adão e Eva lá no jardim do Éden (putz, sou agnóstico... vamos se respeitar). Falo da criação do homem por alguém (ou algo) e por algum motivo. Na verdade acho bem difícil aceitar a ideia de que a gente era um aminoácido. O que não gosto nas teorias cientificistas (e deterministas, coisas que vocês, piscianos – à exceção do grande mestre Schopenhauer – adoram) é a convicção de que somos apenas um “acidente” biológico (seria também um acidente ontológico?). Pô... meu grande argumento continua sendo o tal do cérebro não totalmente explorado. Como é que aconteceu isso? Tipo, o cérebro evoluiu mais que o resto? Estranhíssimo isso.
Pelo menos tu concorda comigo que “o homem não é só isso”. Beleza. Por isso que eu acho “besta” toda a discussão em torno do assunto. A galera é categórica pra afirmar isso e aquilo, mas pô... afirmar em cima de um conhecimento obtido com o uso de apenas 10% da massa cinzenta?!!!! Questão de honestidade intelectual, sei lá... mas dá um pouco de vergonha atestar qualquer coisa numa condição destas. Não faz muito dizíamos que a terra era uma bacia que o sol girava em torno dela... buenas. Prefiro suspender o juízo. Prefiro nem pensar (baita preguiçoso!!!!). Ainda gosto de filosofia (apesar de ter saído com o rabinho entre as pernas lá do Vale), mas as perguntas continuam sem respostas, e acho que não vale a pena esquentar com a coisa.
Vamos tomar uma cerveja? Re, re, re, re....