domingo, 28 de junho de 2009

20 dias de trabalho ininterrupto

Caros amigos, o meu envolvimento com a Feira do Livro de Canoas não está me deixando tempo pra nada, mas pra nada mesmo. Depois do dia 4 de julho volto ao meu estado normal. Volto a responder emails, inclusive.

domingo, 14 de junho de 2009

Achando

Achei na internet. Achei bonito. Achei que não faria mal publicá-lo aqui.

Tranquilo

Estoy a oír Jorge Drexler, que tem músicas belíssimas como "Salvapantallas", "Guitarra y Vos", "Polvo de Estrellas" e "Milonga del Moro Judio", entre outras. Também tô ouvindo Fiery Furnaces, banda de um casal de irmãos novaiorquinos. Tô lendo "O Teatro das Idéias", livro de crônicas e cartas do sensacional George Bernard Shaw. Uma frase pinçada do primeiro texto: "No fundo, o grande segredo é o seguinte: gênios não existem. Eu sou um e portanto sei".
Hoje dormi até mais tarde, o que é um prazer sem tamanho considerando este frio horrível e o horário que tenho acordado nas últimas semanas. Da cozinha vem o barulho da panela de pressão, por que estou fazendo um feijão pro almoço (que vai sair lá pelas 3 e meia, 4 da tarde). Ontem olhei Wolverine. Um lixo! Comprei junto com outros dois filmes, dos camelôs (Crepúsculo, um dos outros dois, a minha filha Melissa já conseguiu ver umas 5 vezes desde quinta-feira até agora).
Tenho cinco livros em stand by no Estante Virtual, só esperando os compradores depositar o dinheiro para serem colocados no Correio: A Marca Humana - Philip Roth; Extensão do Domínio da Luta, Michel Houellebecq; História da História em Quadrinhos - Álvaro de Moya; A Mulher Escondida na Professora - Alícia Fernandez; O Restaurante no Fim do Universo - Douglas Adams. Pode ser que alguns ainda desistam, mas tudo bem... não será isso que vai estragar esse dia na paz.
É muito bom estar sozinho em casa fazendo só o que me dá na telha (e é tão pouco... esse é o lance - a maioria das pessoas faz barulho demais).

terça-feira, 9 de junho de 2009

Nona arte

Banner que bolei pro Espaço Nona Arte, um canto dedicado aos quadrinhos lá na Feira do Livro em Canoas. Quanta gente cresceu encantada com algum dos personagens aí de cima, hein?!! Eu gostei de todos. Na verdade gostei de muito mais que isso. Pra dar conta de todos os personagens que tornaram agradáveis minha infância, adolescência e juventude (mesmo agora, adulto, ainda leio quadrinhos de boa qualidade) seria preciso um outdoor em vez de um banner.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Mestre...

Um desenho do mestre Crumb para que não nos esqueçamos que alguns foram abençoados com a genialidade.

Não desenho mais

No meu novo trabalho quase não desenho. Fiz essa ilustra pro pessoal com quem trabalhava anteriormente. Acho que tava com tanta vontade de desenhar que o negócio saiu rápido. Fiz o desenho em pouco mais de uma hora... e direto no Corel, o que não é o meu método de trabalho. Geralmente desenho a lápis, passo nanquim, escaneio e então trabalho contrastes, luz, sombra, profundidade e texturas no Photoshop. Mas buenas, é isso: uma vez desenhista, sempre desenhista.

domingo, 7 de junho de 2009

Rapaz simpático procura...

... sócio para abrir um sebo. Minha cabeça (brilhante) está cheia de idéias. Por exemplo? Fazer camisetas com imagens de escritores e filósofos, com frases legais dos caras, e vender na livraria. Ou um café dentro da livraria. Ou um projeto em parceria com o poder público pra levar a imagem do escritor às ruas...
Caramba, trabalhar lá na Secretaria de Cultura de Canoas tá me fazendo ter idéias.

Chute pro gôoooorrrr...

Para o meu amigo Emerson, que não ganhou cartão de aniversário este ano.

No time da minha cidade tinha
Um centravante liso que marcava gol de raça
Jogador de gabarito só fazia gol bonito
Mas também fazia graça
Só por causa de frescura estragava uma jogada
E gol feito não marcava
E a torcida na galera levantando feito fera
Muito puta já gritava
Chute pro gôr de bico, lazarento
Chute por gôr de bico, lazarento
Jogador que é artilheiro faz de costa , peito, bunda
Faz o gol de pensamento, vai, vai

Teve até um radialista muito bom comentarista
Importante, respeitado
Só gostava de conquista
Descrevia como artista cada lance disputado
Quando o centravante liso enfeitou outra jogada
E o gol feito deu em nada
Ele abriu seu microfone e no ar como um ciclone
Detonou sem dar risada
Chute pro gôr de bico, lazarento
Chute por gôr de bico, lazarento

sábado, 6 de junho de 2009

Então...

Ontem quase fui atropelado. Desci do ônibus louco pra chegar de uma vez ao banheiro (uma cerveja, sozinho) e resolvi atravessar antes que a sinaleira abrisse pros carros. Só que isso tava quase acontecendo, o outro semáforo já sinalizava amarelo, o que é praticamente sinal aberto para os de cá (mas também praticamente sinal aberto para os de lá - enfim, todo mundo conhece a mentalidade dos motoristas). O problema nem foi o ônibus e sim o táxi que vinha a toda e eu não vi. O cara parou em cima de mim (bom, não tão em cima, senão eu não tava aqui agora). Foi uma cantada de pneus bonita. Nem olhei pra trás... não queria ver aquele monte de gente na janela do Auxiliadora olhando o louco que quase fora atropelado. Pensei comigo: ESSE taxista vai tomar mais cuidado daqui pra frente. Buenas, eu também vou. Mas o que eu quero dizer é que eu podia ter morrido. Mais que isso: SERÁ QUE EU NÃO MORRI? Sério... será que em alguma realidade paralela eu não morri mesmo? Tenho esta teoria maluca já há algum tempo: a gente nunca morre, pra gente mesmo. Pensamos que escapamos por pouco, ufa! Mas em algum plano, em alguma dimensão sei lá, morremos. As pessoas lá choraram a morte do estúpido do Telmo - mas tão querido - que morreu atropelado por um táxi na esquina da Eudoro Berlink com a Mariland. Já passei por outras situações assim, situações que tinham tudo pra dar errado e não deram. Mas talvez tenham dado... só eu que não fiquei sabendo. Enquanto eu não morrer, vou continuar acreditando nisso.
Fazia tempo que eu não botava nada neste blog. Meu novo trabalho me tira todo o tempo e ânimo. Pra ajudar chegou este frio do cão, que me desanima de sentar em frente ao PC. Lá em Canoas estamos organizando a Feira do Livro. Vai ser massa. Olha o pessoal que vai aparecer por lá: Nei Lisboa, Vitor Ramil, Luiz Ruffato, Lourenço Mutarelli, Allan Sieber, Moacyr Scliar, Fabrício Carpinejar, Charles Kiefer, Luis Augusto Fischer, Marcia Tiburi, Cíntia Moscovich, Marcelino Freire, João Gilberto Noll, Santiago, Goida e mais um mundaréu de gente. Vai ter também uma Mostra Internacional de Quadrinhos, além de várias outras atividades. Ou seja, trabalho pra caramba... o Telminho tá lá, ralando.