quarta-feira, 14 de abril de 2010

Arthures alhures e algures

Arthur Miller. Além de escrever o sensacional "Morte d'Um Caixeiro Viajante", foi casado com o maior ícone da sexualidade feminina de todos os tempos, Marilyn Monroe.
Arthur Conan Doyle. Além do nome fodão, era Sir, escreveu sobre caralhadas de coisas e criou o detetive mais famoso de todos os tempos, Sherlock Holmes. Parece que era espírita também (já vendi algum livro do moço que falava sobre o assunto - a transmigração da aaaaaaalmas... buuuuuuuu).
Arthur Schopenhauer. Além de ser lindão (fala sério, eu acho esse cara tri bonito), escreveu O Mundo Como Vontade e Representação. Eu, nos meus dois anos e meio na Filosofia, não tive oportunidade de conhecê-lo, mas se o Mundo Como Vontade e Representação é o que eu penso, acho que gosto muito da ideia. E era conhecido como o filósofo do pessimismo. Tá no meu time. Viva Schopenhauer!!! Viva Cioran!!!
Jean Nicholas Arthur Rimbaud. Poeta, geniozinho. 16 anos e já tava fazendo cair os queixos na França. Li "Une Saison En Enfer" e "Illuminations", não entendi nada (sou tosco, não me dou bem com poesia), mas a figura do cara me agrada bastante. Tá, depois virou um mercador de escravas brancas... Desgraçado... acertou de novo (brincadeirinha).
Eric Arthur Blair. Mais conhecido como George Orwell, escreveu os fantásticos "1984" e "Animal Farm" (aqui, A Revolução dos Bichos). Escreveu também "Down and Out in Paris and London" (aqui, Na Pior em Paris e em Londres). Muito bom. Queria saber se ele era realmente pobre quando escreveu este livro ou se fazia passar por um. Mas o 1984... caraaaaarrro!!! "Nós somos os mortos". "Sim, vos sois os mortos". Foda! Grande Orwell!!!

Quando eu tiver um filho (que na boa, espero não aconteça - filho dá muito trabalho) vou batizá-lo de Arthur. Cês viram quanto escritores massa com esse nome? Aqui no RGS tínhamos o Artur Arão, mas esse não citei, porque o nome parece um cacófato: Eu sou Artur Arão, vocês me Aturarão... Nós aturaremos, Vós aturareis, Eles aturarão o Artur Arão... Pááááááára, Telmo!!!!!
Ah... não tô bêbado... mas queria estar.
Alguém quer comprar um livro do Cioran, em francês, de 1973? Lindíssimo, coisa de colecionador ou filósofo. 150 pilas. Pros amigos tem desconto. "De l'inconvénient d'être né". Se não me falha o francês (e os falsos cognatos não me pregam uma peça), é algo como "Do inconveniente de ser nascido". Ah, Cioran... porque nós, os gênios, somos assim? Enxergamos essas verdades que a galera não vê?

Re, re, re...

Um comentário:

Ana disse...

O meu preferido ainda é o Arthur Orwell. Grande post, Telmo.