quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Mas que droga!

Tem uma professora na Odontologia da UFRGS fazendo um esforço grande pra alertar as pessoas sobre os malefícios do açúcar. Segundo ela, os efeitos danosos do produto se assemelham aos ocasionados pelo álcool. A profe quer que os produtos que contêm açúcar venham com uma informação de alerta e que também sejam pensadas novas formas de tratar as empresas que utilizam a substância (a dos refrigerantes, por exemplo).
E eu pedi demissão mas ainda faço ilustrações ocasionais pro pessoal com quem trabalhava. A chargezinha aí de cima foi feita pra ilustrar essa matéria. Não deixa de ser engraçado que uma coisa aparentemente tão inocente quanto o "doce de uma criança" possa representar um risco. No caso aí da charge a graça está (explicar a piada é foda!) no exagero, caracterizado pelo uso do logo da campanha "Crack nem pensar".

Ou talvez nem seja tão exagerado assim. Leiam a abertura da matéria e julguem por si mesmos:

O jornalista William Dufty causou uma grande polêmica ao publicar, em 1975, o livro Sugar Blues (O gosto amargo do açúcar), onde ele aponta o açúcar branco como uma verdadeira droga – que vicia –, comparando os danos desta substância com os ocasionados pelo álcool, a cocaína e a heroína. De lá para cá, os estudos e alertas aumentaram, mas não foram suficientes para frear o consumo do produto pelos habitantes do globo. Em fevereiro deste ano, três cientistas da Universidade da Califórnia (Robert H. Lustig, Laura A. Schmidt e Claire D. Brindis) publicaram, na revista Nature, o artigo The Toxic Truth About Sugar (A verdade tóxica sobre o açúcar), retomando a advertência feita por Dufty e apontando a ingestão excessiva deste ingrediente como um perigo para a saúde pública.

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