segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Here we go...

2011. O primeiro ano da segunda década do vigésimo primeiro século do calendário gregoriano. O ano em que farei 40. De acordo com os crentes do calendário maia, o penúltimo ano da humanidade (talvez apenas tal qual a conhecemos). Espero que sim. Acho que tá na hora de uma grande convulsão planetária. Uma grande, única, não estas que acontecem o tempo todo aqui e acolá e que vão comendo o planeta como um câncer. Uma convulsão pra mudar paradigmas universais. Uma mudança que ponha fim à estupidez e ao obscurantismo. Oxalá.

Algumas pessoas fazem planos para o ano que começa. Eu não. Acho que nunca fiz. Sou um cara chato, de hábitos fixos (deve ser por isso que sou quase um quarentão e ainda não me casei), portanto, sei que em 2011 vou continuar:

- não fazendo parte de Twitter, Facebook, Orkut, MySpace, Deviant art, etc, etc, etc...;

- reclamando do trabalho, proferindo meu discurso contra esta coisa antinatural e desumanizadora (mas trabalhando com alguma competência pra garantir o dinheirinho do fim do mês);

- catando livros nos sebos sem noção que conheço em Porto Alegre para revendê-los pelo preço que valem no Estante Virtual (sinto prazer em fazer isso, devo ser meio doente);

- esperando lampejos de inspiração (cada vez mais raros) e disposição para postar alguma coisa neste blog;

- não tomando nenhum medicamento pra atenuar as ferozes crises de depressão que me acometem;

- não comendo carne (como faço já há 15 anos);

- reclamando dos malditos fumantes;

- reclamando, na verdade, de quase tudo (carros, gente mal educada, televisão, poluição, consumismo, música ruim, cachorros em apartamentos, pessoas afetadas, burrice, ar-condicionado, mulheres que não querem dar pra mim, o salto no escuro chamado “fé”, clientes obtusos, gastrite, alergias, falta de dinheiro, não ganhar na mega-sena, a falta de sentido de tudo, etc);

- querendo ver as crianças da minha família e não querendo ver os adultos da mesma família (à exceção do meu irmão do meio (os outros não tentam melhorar - como de resto, a maioria das pessoas));

- dizendo pras gentes: leiam mais e melhor (não vale literatura espírita, não vale auto-ajuda, não vale livros religiosos, não vale Best-sellers, não vale esoterismo barato, não vale romances cor-de-rosa, não vale livros técnicos, não vale ler por obrigação);

- me achando idiota e ao mesmo tempo um dos poucos caras que “enxerga” as coisas;

- esperando ver o céu se abrir e, entre “nuvens de mil megatons”, surgir a verdade.

Buenas... vai ser um longo ano.

2 comentários:

Ray disse...

Ai, que chaaaaaaato, Mario Telmo...
Bjs,
Ray

wilson disse...

Guerreiro,

Boas noticias. A mudanca de paradigma ta encomendada, o revendedor ja confirmou que tem em estoque e deve ir para o correio muito em breve. Fica de olho no carteiro, amigao. Fica de olho!